Associação das Famílias dos Diabéticos de Porto Feliz é fundada em Assembleia

A nova diretoria se comprometeu a trabalhar para garantir uma rede de apoio mais eficaz na cidade

Na última quarta-feira, 18 de dezembro, foi realizada a Assembleia de Fundação da Associação das Famílias dos Diabéticos de Porto Feliz – Afadi, no auditório do Colégio São José, em Porto Feliz. O evento contou com a presença de diversos portadores de diabetes e seus familiares, que se reuniram para formalizar a criação da entidade, que tem como objetivo oferecer suporte, orientação e promover ações de conscientização sobre o diabetes na região.
Durante a assembleia, também foi empossada a primeira diretoria e o conselho fiscal da associação, que irão atuar nos próximos dois anos. A nova diretoria foi eleita com o compromisso de fortalecer a atuação da entidade, ampliar o apoio às famílias e buscar parcerias que possibilitem a realização de eventos educativos e campanhas de prevenção.
O momento foi marcado por um grande espírito de união entre os participantes, que expressaram entusiasmo com a criação da associação e a importância de um espaço dedicado ao apoio às pessoas que convivem com a doença e seus entes queridos. A nova diretoria se comprometeu a trabalhar para garantir uma rede de apoio mais eficaz e fortalecer a luta contra o diabetes em Porto Feliz.
Com a fundação da Afadi, Porto Feliz dá um importante passo na melhoria da qualidade de vida das pessoas com diabetes, oferecendo um ambiente de troca de experiências e informações úteis para o manejo da doença.

SOBRE A DOENÇA
O IBGE divulgou, recentemente, os resultados do Censo 2022, indicando que a população do Brasil é formada por 203.080.756 pessoas. Isso indica também que a estimativa sobre o número de pessoas com diabetes no Brasil passaria a ser de aproximadamente 20 milhões, já que o último Vigitel, levantamento em amostra representativa da população brasileira feito pelo Ministério da Saúde, apontou que, no conjunto de 27 capitais pesquisadas, a frequência do diagnóstico autorreferido de diabetes foi de 10,2%. A IDF – Federação internacional de Diabetes, entidade que reúne mais de 240 associações de diabetes em mais de 161 países e territórios, também estima que a prevalência do diabetes no Brasil é de 10,5%. Dentre os tipos de diabetes, a maioria (90%) é de diabetes Tipo 2, que ocorre quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz (denominado resistência à ação da insulina), ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. É conhecido que a resistência à ação de insulina é a base para a alteração no controle da glicemia no diabetes tipo 2 e tem como fatores de risco principais a obesidade, a dieta não saudável e a falta de atividade física. Esse tipo de diabetes se manifesta mais frequentemente em adultos, mas, com o aumento de casos de obesidade em crianças e adolescentes, também tem sido registrado casos de diabetes tipo 2 entre pessoas mais jovens. Dependendo da gravidade, pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de medicamentos para controlar a glicose, podendo ser necessário o uso de insulina em algumas situações. Já o diabetes Tipo 1 (de 5% a 10% do total) acontece em pessoas com predisposição genética, nas quais o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta, que são aquelas células do pâncreas que produzem insulina. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo e a glicose acumula no sangue, pois não tem a insulina para fazer com que entre nas células do e seja usada como energia. O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue. Ainda segundo a IDF, o Brasil ocupa o 6º lugar no mundo entre os países com mais pessoas com diabetes no geral e o 3º lugar quando se fala em diabetes Tipo 1.

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