ERRO MÉDICO

Quase 55 mil pessoas morrem por ano no Brasil devido a erros médicos. Isso é o que aponta o Estudo de Saúde Suplementar, que analisou 182 hospitais nos anos anteriores à pandemia da Covid-19. Todos os anos, 19,4 milhões de pessoas são atendidas em instituições hospitalares no país. Dessas, 1,3 milhão sofrem ao menos um efeito colateral causado por negligência ou imprudência durante o atendimento. O número de casos de erro médico no Brasil tem aumentado nos últimos anos, e os processos por danos morais relacionados a esses casos também estão crescendo: Entre janeiro e novembro de 2024, o número de processos por danos morais por possíveis erros médicos foi de quase 38 mil, mais que o dobro de 2021, quando foram 16.500. Entre 2020 e 2022, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) analisou 4,5 mil processos por erro médico, com pedidos de indenizações por danos morais que chegaram a R$ 16 milhões. O valor médio por processo foi de R$ 35 mil. Entre 2010 e 2021, foram registradas 66.496 internações por “eventos adversos”, que podem ser cortes acidentais, perfurações, erros de dosagem, entre outros. Um erro médico é uma situação que ocorre quando a atuação médica é baseada em uma atitude negligente, imprudente ou imperita. Para comprovar negligência ou imperícia por parte do médico, as vítimas quase sempre precisam de provas técnicas. Alguns especialistas destacam a importância de cautela e imparcialidade para apurar se os procedimentos seguidos estavam de acordo com os padrões e protocolos médicos.

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