A média de moradores por domicílio varia levemente conforme o sexo do responsável
Porto Feliz apresenta uma diversidade na composição dos domicílios, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento revela características sociais e demográficas que ajudam a compreender os arranjos familiares e o perfil dos responsáveis pelas residências.
A média de moradores por domicílio varia levemente conforme o sexo do responsável: Residências chefiadas por homens têm, em média, 2,96 moradores; Residências lideradas por mulheres possuem uma média de 2,94 moradores.
A maioria dos domicílios (65,69%) é composta por casais de sexos diferentes. Os dados também destacam os seguintes arranjos: Cônjuge do mesmo sexo: 82 domicílios (0,44%); Cônjuge de sexo diferente: 12.261 domicílios (65,69%); Sem cônjuge: 6.323 domicílios (33,87%).
Os dados indicam a seguinte distribuição conforme o número de moradores nas residências: 1 morador: 2.714 pessoas (14,54%); 2 moradores: 5.313 pessoas (28,46%); 3 moradores: 4.813 pessoas (25,78%); 4 moradores: 3.436 pessoas (18,41%); 5 moradores: 1.473 pessoas (7,89%); 6 ou mais moradores: 917 pessoas (4,91%).
Os tipos de organização dos lares também demonstram a diversidade nos arranjos familiares: Unipessoais (1 morador): 2.714 residências (14,54%); Nucleares (apenas um casal, casal com filho(s), ou uma pessoa com filho(s)): 3.157 domicílios (16,91%); Estendidas (incluindo parentes adicionais, como avós, netos, ou noras): 309 casas (1,66%); Compostas (com a presença de não parentes, como agregados ou pensionistas): 12.486 residências (66,89%).
A média de moradores por residência também varia de acordo com a idade do responsável pelo domicílio: Até 17 anos: média de 3,64 moradores; 18 a 24 anos: média de 2,88 moradores; 25 a 39 anos: média de 3,22 moradores; 40 a 59 anos: média de 3,12 moradores; 60 anos ou mais: média de 2,49 moradores.
Os números mostram que a maioria dos lares de Porto Feliz é composta por dois ou três moradores, enquanto as residências com cinco ou mais pessoas representam uma parcela menor. Os domicílios nucleares, embora significativos, estão em menor número quando comparados aos compostos, evidenciando o impacto de convivências com não parentes ou arranjos mais complexos.
Além disso, a redução da média de moradores em lares chefiados por pessoas mais velhas, especialmente acima de 60 anos, reflete a independência dessas pessoas ou a redução do núcleo familiar com o passar do tempo.
Esses dados ajudam a traçar um perfil detalhado da vida em Porto Feliz, reforçando a importância de políticas públicas que atendam às necessidades específicas de cada tipo de arranjo familiar e grupo etário.
De acordo com o IBGE, a composição familiar brasileira tem apresentado algumas mudanças nos últimos anos. A proporção de unidades domésticas formadas por casais com filhos de ambos diminuiu de 41,3% para 30,7% entre 2010 e 2022. A proporção de casais sem filhos aumentou de 16,1% para 20,2% entre 2010 e 2022. A proporção de unidades domésticas unipessoais aumentou de 12,2% para 18,9% entre 2010 e 2022. A taxa de fecundidade, ou seja, o número de filhos por mulher, caiu de 2,32 em 2000 para 1,57 em 2023. A proporção de domicílios com responsável sem cônjuge, mas com filho, permaneceu estável entre 2010 e 2022, passando de 16,3% para 16,5%. A proporção de domicílios com casal em que um dos cônjuges tinha pelo menos um filho que era somente seu diminuiu de 8% em 2010 para 7,2% em 2022.