A cirurgiã dentista escolheu o Dia Internacional da Mulher para anunciar sua pré-candidatura.
Nas últimas semanas o nome da dentista, que foi Secretária-chefe de Gabinete do prefeito Dr. Leonardo Marchesoni Rogado (Dr. Léo), vinha sendo especulado como uma possível pré-candidata à prefeita de Porto Feliz por alguns partidos. Entretanto, a cirurgiã dentista Nidia Maria Motta Pompeu da Silva preferiu aguardar até esta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, para oficializar sua participação nesta fase eleitoral pelo Partido Verde (PV).
A pré-candidata vem de uma família tradicional na política porto-felicense. Entre os políticos estão Antônio Franco – de Boituva, quando ainda não havia sido emancipada de Porto Feliz, do ex-prefeito Eugênio Motta –, além de ser filha do ex-vereador e prefeito em mandato tampão, José Motta.
“Tenho uma história onde eu aprendi, a analisar a política. De princípio, ela representa na morte, porque o meu avô (Abelardo Motta), foi assassinado numa eleição por conta da política. Ele era irmão do prefeito à época, mas não era uma eleição majoritária e o partido deles acabou ganhando a disputa, porém, acabou perdendo o meu avô que era um pai de família. Nesse mesmo dia, a política nos representou vida”, contou a cirurgiã dentista.
Questionada, Nidia contou que no mesmo dia em que seu avô foi assassinado com um tiro – devido uma briga política – nascia sua mãe em uma outra família na hoje vizinha Boituva, onde existia um chefe político chamado Antônio Franco que fazia parte do mesmo partido do seu tio e avô. “E como a minha mãe nasceu nesse dia e o partido deles teve vitória nas eleições, ela chamou-se Vitória. Então, eu cresci nessa dicotomia da política. Ela representar a morte e a vida num tempo só”, completou.
Já formada e dona de uma Centro Odontológico, ao mesmo tempo Nidia acabou se envolvendo diretamente com algumas atividades públicas, entre elas, a Semana das Monções, sendo inclusive, uma das grandes responsáveis pela forma na qual a conhecemos hoje, graças a “uma provocação”, do professor Sebastião Witter, então diretor do Museu Paulista. “Tudo acontecia na minha casa. Reuniões políticas, culturais, tudo”.
Questionada sobre o seu afastamento por mais de 25 anos do Poder Público, a pré-candidata contou que dedicou este tempo à sua clínica particular e a família. “Neste período meu filho Luiz Gustavo também se envolveu diretamente com a política, sendo vice-prefeito, mas eu nunca me afastei totalmente dessa minha paixão”, diz.
A pré-candidata finalizou explicando os motivos em lançar-se na disputa deste ano. “Noto que, de um tempo para cá, ninguém pensou na gente de Porto Feliz. Noto que as pessoas acham tudo bonito, e eu também acho maravilhosa fantástica a propaganda para o governo. Mas isso não adianta. Agora, aposentada, com meus filhos já formandos e meus netos bem encaminhados, penso que chegou a vez de cuidar da gente da minha cidade”, finaliza.
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