Golpes do PIX, cartão de crédito preso no caixa e do NuBank são os mais comuns.
Os porto-feliceses têm sido vítimas de diversos golpes e estelionatos. Durante um mês, acompanhamos os casos registrados na Delegacia de Polícia Civil de Porto Feliz. Tem o golpe da transferência, o golpe do PIX, do cartão de crédito preso e até o golpe do Facebook.
Uma mulher de 74 anos recebeu uma ligação de uma pessoa falando que era seu irmão. Com a foto dele no perfil, o homem disse que precisava de uma transferência para pagar uma dívida de R$ 2.180. Ela fez o depósito no dia seguinte e descobriu que era uma golpe.
Em outro dois casos, dois homens receberam uma mensagem dizendo ser do NuBank e que tinha um valor em análise no site de compras Mercado Livre esperando aprovação e, caso não pertencesse a vítima, era necessário ligar em um número. As vítimas não reconheceram a compra, ligaram e passaram seus dados para desbloquear a dívida. A vítima enviou R$ 798,80 em nome de uma pessoa. O golpe é tão perfeito que pediram para entrar em contato pelo WhatsApp para enviar o comprovante do PIX. Uma das vítimas perdeu R$ 7.500.
Outro golpe é o do PIX falso. A vítima relatou à polícia Civil que trabalha como gerente em um padaria no Centro e, após verificar o extrato bancário da padaria, verificou que os PIX realizado por uma cliente não caiu. Segundo a vítima, a golpista encenou que estava fazendo o depósito e no final mostrou o comprovante de depósito. O comprovante era falso.
Esse golpe fez duas vítimas em Porto Feliz nas últimas três semanas. A vítima relatou que esteve na agência da Caixa e tentou usar o caixa eletrônico, porém, seu cartão ficou preso no caixa. No interior da agência, uma mulher ofereceu ajuda para tirar o cartão do caixa, mas acabou empurrando ainda mais. Enquanto a vítima foi ao carro pegar uma ferramenta para tirar o cartão do local, a golpista saiu da agência e levou o cartão da vítima.
Em outro golpe, uma mulher de 49 anos disse à polícia que uma moça passou um link pelo Facebook sobre investimento em bitcoin por uma plataforma no Telegram. A vítima investiu R$ 200. Logo depois ela foi informada que dentro de seis horas obteria o lucro. Ela recebeu um e-mail informando que tinha R$ 5 mil e, para receber o valor, teria que pagar uma taxa de R$ 350. Era golpe.
