Pipas causam 31 cortes de energia em Porto Feliz, diz CPFL

De acordo com a CPFL, a proximidade com a rede elétrica pode provocar choques fatais e interrupções de energia

Apesar de todas os alertas e campanhas, no ano passado o fornecimento de energia elétrica na cidade foi interrompido 31 vezes por causa de acidentes com pipas. O problema, diz a CPFL Piratininga, aumenta no período de férias escolares. Segundo a empresa, no ano passado ocorreram 613 “perturbações no sistema elétrico” na região de Sorocaba. As duas maiores cidades, claro, têm o maior número de ocorrências: 266 em Sorocaba e 100 em Votorantim.
“A proximidade com a rede elétrica pode provocar choques fatais e interrupções de energia”, diz o gerente de Saúde e Segurança da CPFL Energia, Raphael Campos. “Por isso recomendamos procurar campos abertos, longe de equipamentos de energia e, em hipótese alguma, tentar resgatar pipas que ficaram presas na fiação.”
A empresa mantém uma campanha chamada Guardião da Vida, realizando palestras para crianças e adolescentes de escolas do ensino público. A campanha usa ferramentas lúdicas para conscientizar crianças e jovens sobre os perigos de soltar pipas próximas a redes elétricas.
A campanha também aborda o uso do cerol ou da chamada linha chilena. O material, por conduzir energia, ao ser utilizado nas linhas das pipas aumentam consideravelmente os riscos de choques, se tiverem contato com a rede de distribuição. “Além disso, o cerol também possui um potencial cortante, capaz de romper cabos de energia, provocando interrupções e ampliando a possibilidade de acidentes”, diz Campos.
Veja a seguir o número de ocorrências por município da região: Sorocaba 266; Votorantim 100; Ibiúna 46; São Roque 45; Porto Feliz 31; Iperó 23; Salto de Pirapora 22; Capela do Alto 19; Araçoiaba da Serra 17; Boituva 16; Mairinque 13; Araçariguama 11; Alumínio 4.
Caso encontre fios partidos e caídos no chão, a recomendação é não se aproximar e entrar em contato com o serviço emergencial pelo telefone 0800 010 2570 (ligação gratuita).
No Brasil, o uso de cerol e linha chilena é proibido por lei em vários estados e municípios. A prática é considerada crime, podendo resultar em multas e até prisão. Além disso, campanhas de conscientização são realizadas para alertar sobre os perigos desses materiais.
A conscientização e o respeito às leis são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar da comunidade.

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