Casos de estupro contra crianças e adolescentes aumentam 92% em Porto Feliz entre 2022 e 2024, revela SSP

Os casos de estupro de vulnerável continuaram a crescer, chegando a 25 ocorrências em 2024

Um levantamento divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo revela um aumento preocupante nos casos de estupro de vulneráveis em Porto Feliz entre 2022 e 2024. Os dados mostram um crescimento expressivo de crimes contra vítimas consideradas vulneráveis, como crianças, adolescentes e pessoas com deficiência, destacando um cenário alarmante na cidade. Em 2022, a cidade registrou 1 caso de estupro e 13 casos de estupro de vulnerável. No ano seguinte, em 2023, os números subiram para 5 casos de estupro (um aumento de 400% em relação a 2022) e 16 casos de estupro de vulnerável (aumento de 23% em relação a 2022). Já em 2024, foram registrados 3 casos de estupro, o que representa uma redução de 40% em relação a 2023, mas ainda um aumento de 200% comparado a 2022. Por outro lado, os casos de estupro de vulnerável continuaram a crescer, chegando a 25 ocorrências no ano passado – um aumento de 56% em relação a 2023 e de 92% em comparação a 2022. O estupro é definido como um ato sexual não consentido, praticado com violência ou grave ameaça. Já o estupro de vulnerável ocorre quando a vítima é menor de 14 anos, possui deficiência ou qualquer condição que a impeça de compreender ou consentir com o ato. A legislação brasileira considera esse crime ainda mais grave, com penas mais severas, independentemente do uso de violência ou ameaça. O aumento dos casos de estupro de vulneráveis em Porto Feliz é particularmente preocupante. Em 2024, o número de ocorrências quase dobrou em relação a 2022, indicando que crianças, adolescentes e pessoas em situação de vulnerabilidade estão cada vez mais expostas a esse tipo de violência. Enquanto isso, os casos de estupro apresentaram uma variação irregular, com um pico em 2023 (5 casos) e uma redução em 2024 (3 casos). Apesar da queda no último ano, o número ainda é três vezes maior que o registrado em 2022, reforçando a necessidade de atenção e medidas preventivas para combater esse tipo de crime.

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