Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert usaram as redes sociais para descontrair após a apresentadora comentar, no podcast Surubaum, que a rotina agitada do casal reduzia a frequência de suas relações sexuais. Hilbert respondeu com humor: “Três vezes em cinco dias é pouco para você?”.
Mas, afinal, existe uma frequência sexual considerada ideal para os casais? Pesquisas científicas sugerem que sim — mas com nuances.
Um estudo da Universidade de Toronto-Mississauga, publicado no Social Psychological and Personality Science, analisou dados de 30 mil americanos ao longo de 40 anos. A conclusão? Casais que fazem sexo uma vez por semana tendem a relatar maior felicidade em comparação àqueles com menos frequência. Acima disso, os benefícios emocionais não aumentam significativamente.
Uma pesquisa chinesa da Universidade de Shenzhen (janeiro/2024) associou atividade sexual de 1 a 2 vezes por semana a menores chances de depressão. Participantes que relataram relações pelo menos mensais — mas menos que semanais — também tiveram redução nos sintomas depressivos em comparação aos menos ativos.
O estudo identificou um “efeito de saturação”: a faixa de 52 a 103 vezes por ano (1 a 2 vezes/semana) parece oferecer o maior efeito protetor para a saúde mental. Os autores sugerem que essa referência pode ajudar na avaliação psicológica.
Especialistas ressaltam que a “frequência ideal” varia conforme desejo, fase da vida e dinâmica do casal. O que a ciência comprova é que o sexo regular libera ocitocina e endorfinas (hormônios do bem-estar), reduz o estresse e fortalece laços afetivos — fatores cruciais para a saúde mental.
Existe frequência ideal para casais fazerem sexo? Estudo analisou dados
