Empresário de 61 anos é preso por estupro de vulnerável em Porto Feliz

Empresário está preso preventivamente enquanto polícia aponta possibilidade de mais vítimas do estupro de vulnerável

Um empresário de 61 anos, morador de Sorocaba, foi preso pela Polícia Civil sob a acusação de estuprar uma adolescente de 15 anos após dopá-la e abandoná-la nua e intoxicada em Cerquilho. O crime ocorreu no dia 31 de outubro.
De acordo com as investigações, o homem recrutava jovens oferecendo transferências via PIX que variavam de R$ 50 a R$ 1.000. Na noite do crime, ele convenceu a vítima e outra adolescente de 14 anos a entrarem em seu carro. Durante o trajeto para uma chácara localizada em um condomínio fechado em Porto Feliz, ele parou em uma adega em Cerquilho para comprar bebidas alcoólicas, que foram forçadas às menores, juntamente com drogas. A adolescente de 15 anos foi subsequentemente estuprada na propriedade. Após o ocorrido, o empresário a abandonou em uma rua de Cerquilho, onde foi encontrada por moradores, que acionaram seus pais e a levaram para a Santa Casa local. A vítima, que apresentava sinais de embriaguez e espumava pela boca, informou à equipe médica não se lembrar dos eventos daquela noite. Em 48 horas, as investigações do delegado Emerson de Jesus Martins desvendaram o caso. Mandados de busca foram cumpridos na chácara em Porto Feliz e em três endereços em Sorocaba ligados ao suspeito. No local do crime, os policiais encontraram manchas de sangue em colchões, uma grande quantidade de lubrificantes íntimos e industrial, brinquedos sexuais e, no carro do empresário, medicamentos para disfunção erétil (tadalafila). Seu celular, computador e mídias digitais foram apreendidos para perícia.
O empresário foi preso em Sorocaba e confessou ter mantido relações sexuais com a vítima, mas alegou desconhecer que ela era menor de idade. Sua prisão temporária, decretada com base no artigo 217-A do Código Penal (estupro de vulnerável), foi posteriormente convertida em preventiva. A pena para o crime é de 8 a 15 anos de reclusão. A operação, batizada de “Halloween”, continua sob investigação. A polícia suspeita que existam mais vítimas e irá analisar o sigilo bancário do acusado para rastrear outras transferências via PIX que possam levar a novas adolescentes. A prisão preventiva pode ser renovada conforme a necessidade das apurações.

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